Viva! Hoje regresso a este espaço de reflexões, porque para isso está a minha mente virada. Para "produzir" estas reflexões preciso da disposição certa para tal, e hoje creio que é um dia propício… quando digo que é um "dia propício", quero dizer que é um dia onde sinto a necessidade de voltar a descarregar sentimentos… aliás, já há uns dias que venho amadurecendo esta vontade. Não é que me sinta "triste", como já tenho confessado noutras reflexões, é diferente… não é o sentimento de tristeza que me assola hoje, mas um sentimento de vazio… aquela sensação que apesar de voltar a recuperar a confiança em mim próprio, creio que em nada contribuo para melhorar a vida a ninguém, ou se contribuo é pouco. Seja como for, não me agrada este sentimento… por isso, para ver se consigo tornar-me útil (pelo menos para os visitantes deste blog), apresento aqui mais uma canção de Enya. Para hoje escolhi "How can I keep from singing?" do álbum "Shepherd Moons". É uma canção cujo significado pode ser difícil de se "apanhar", mas para mim, a canção fala de esperança… numa vida que segue uma interminável canção (as vicissitudes da própria vida), mas apesar disso, a pessoa recusa-se a deixar de cantar. Para mim, além de esperança, esta canção é um apelo… um apelo para nunca se desistir. Por vezes o ser humano complica demasiado, e torna complexos, aspectos da vida que o não deveriam ser… depois vem o sofrimento, a amargura… por vezes o querer acabar… simplesmente desistir e colocar um fim na vida. É óbvio que isso é um erro que as pessoas cometem, é claro que já tenho tido as minhas fases menos boas, mas desistir completamente nunca me passou minimamente pelo sentido… nunca se deve deixar de cantar. Por muito más que as coisas estejam… temos de manter a esperança… este é o significado que retiro desta canção…
A minha vida segue numa interminável canção
Acima das lamentações da terra,
Eu ouço o distante, mas real hino
Que agracia uma nova criação.
Por entre todo o tumulto e a descórdia
Eu ouço a sua música a tocar
Soa um eco na minha alma
Como posso deixar de cantar?
Enquanto a tempestade ruge alto,
Eu ouço a verdade, que dá.
E apesar da escuridão me cercar de perto,
Canções na noite são dadas.
Nenhuma tempestade pode abalar a minha paz interior
Enquanto vou subindo aquela rocha.
Uma vez que o amor é o senhor do céu e da terra
Como posso deixar de cantar?
Enquanto tiranos tremem com os seus medos
E ouvem a sua morte a aproximar
Enquanto amigos rejubilam perto e longe
Como posso deixar de cantar?
Numa cela de prisão e masmorra vil
Os nossos pensamentos para eles voam,
Quando amigos pela vergonha são imaculados
Como posso deixar de cantar?
A minha vida segue numa interminável canção
Acima das lamentações da terra,
Eu ouço o distante, mas real hino
Que agracia uma nova criação.
Por entre todo o tumulto e a descórdia
Eu ouço a sua música a tocar
Soa um eco na minha alma
Como posso deixar de cantar?
Enquanto a tempestade ruge alto,
Eu ouço a verdade, que dá.
E apesar da escuridão me cercar de perto,
Canções na noite são dadas.
Nenhuma tempestade pode abalar a minha paz interior
Enquanto vou subindo aquela rocha.
Uma vez que o amor é o senhor do céu e da terra
Como posso deixar de cantar?
Enquanto tiranos tremem com os seus medos
E ouvem a sua morte a aproximar
Enquanto amigos rejubilam perto e longe
Como posso deixar de cantar?
Numa cela de prisão e masmorra vil
Os nossos pensamentos para eles voam,
Quando amigos pela vergonha são imaculados
Como posso deixar de cantar?
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Posted by john to Reflexoes at 8/31/2005 09:31:00 PM